cosairos; naveguão pera Malaqua com toda a mercadoria da China que ahi vemdem muy bem e carreguão de muito ferro, çalitre, retros de cores e outras miudezas, como os venezeanos soião trazer amtre as nosas partes, e de pimemta de Çamatra e do Malabar que val na China a quynze e dezaseis cruzados o quymtal e dahy pera syma segumdo omde a levaom, e em Malaca a comprão a quatro cruzados pouquo mais ou menos, tambem levão amÀão, a que nos chamamos opeeo, emcemço, corall, panos de Cambaia e Paleacate. Estes chins que vivem de trato e naveguação trazem de comtino suas molheres e Àlhos demtro nas naos omde vivem sempre e não tem outras casas. ComÀna este reino da China com a Trataria da bamda do norte. Lequeos Defromte desta gramde terra da China vão muitas ilhas ao mar, alem das quaes vay hŕa terra muy gramdes, que dizem que e Àrme, domde a Malaqua vinhão cada anno tres, quatro naos asy como a dos chins de h ŕas gemtes bramqua que dizem que são mui gramdes e riquos mercadores. Trazião muyto ouro e prata em barras, seda e panos riquos, muito e bom triguo, fremosas porcelanas e outras muitas mercadorias; levavaom de Malaqua as mercadorias que os chins levão e dizem os de Malaqua que são os daquy mylhores omens, mais riquos mercadores e omrrados que os chins das quaes gemtes ate guora não temos muita emformação porque não vierão aimda a Malaca despois que e d’el-rey nosso Senhor . Fim 184
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